sábado, 13 de fevereiro de 2010

Entregando folheto


Era uma tarde bastante agradável de sábado. Como de costume, eu me preparei para fazer visitas missionárias e realizar estudo bíblico. Mas aquele dia não seria tão comum como os anteriores. O diferencial ocorreu ainda dentro do condomínio onde moro. A vigia daquela turno olhou-me com um ar de alegria e satisfação. Cumprimentei-a e continuei o meu trajeto, mas o Espírito Santo tocou-me e sem pensar retornei até à guarita e, sorrindo para a senhora, lhe entreguei um folheto que ilustrava a volta de Jesus. Ela imediatamente agradeceu-me com um "muito obrigado" e um triste "eu estava mesmo precisando de uma mensagem de esperança". Imediatamente lhe afirmei: "Só Jesus é por nós e só Ele sabe de nossos problemas, e deseja resolvê-los para nós”. Despedi-me dela com um boa tarde e com a promessa de oportunamente falar mais sobre a Volta de Jesus.

Como naquela tarde eu planejara ir fazer uma visita e, posteriormente, o estudo bíblico, continuei com objetivo. No entanto a vontade de Deus era outra e não devemos ignorar. Mais uma vez Ele me conduzira para outra pessoa, desta vez contrária ao meu alvo. Era uma mãe em desespero, porque teve seu filho posto para fora de casa na noite anterior. Ela estava sentada na calçada de sua casa e sem esperanças quanto ao futuro de seu filho. Imediatamente eu fui conduzido até ela e lhe entreguei um folheto que dizia que a resposta é Jesus. Ela o pegou e me agradeceu com seus olhos lacrimosos. A mãe me disse que estava muito triste e que esperava de alguém uma mensagem de otimismo, pois estava muito perturbada por não haver notícias do seu filho até então. Disse-me que ele é viciado e por isso fora posto para fora de casa pelo seu próprio pai. Perguntei a ela se poderia sentar-me ao seu lado para conversarmos. Ela ficou feliz e disse que seria muito bom. Iniciamos a conversa e ela se abriu para mim durante uns 30 minutos. Desabafou. Chorou. Em pensamento eu orava, pedindo a Deus sabedoria para bem orientá-la. Naquela ocasião Deus me usou, pois falei as palavras certas para animá-la e restaurar sua auto-estima. Fui bastante enfático no que tange as orações de uma mãe e quão poderosas são. Falei de como Deus nos auxilia quando pensamos que não há mais saída para os nossos problemas. Ela se alegrou e agradeceu pelas palavras de conforto. Despedi-me dela, mas prometendo orar por sua família e, principalmente, pelo seu filho.

Ao continuar o meu trajeto missionário, iniciei um diálogo com Deus acerca daquelas mães que Ele havia posto em meu caminho naquela tarde. Cheguei a uma conclusão que aquelas mulheres são uma pequeníssima parte da multidão que diariamente estão carentes de nossas palavras de esperança. E que não basta apenas, para nós cristãos, entregar dezenas, centenas e até milhares de folhetos por dia, todavia, é necessário também que ouçamos o que as pessoas têm para falar. Um folheto é um texto escrito e que não fala por si só. As pessoas precisam de alguém para traduzi-lo, apresentando-lhe uma verdadeira e notória experiência com Deus.

Por isso, ao nos aventurarmos em entregar folhetos pelas ruas, não nos preocupemos apenas na quantidade, mas principalmente na qualidade. E que o olhar nos olhos e o apertar as mãos do recebedor, dizendo um sincero Breve Jesus Voltará, faz muito para quem está sofrendo ou mesmo precisando de uma resposta as suas indagações. Pense nisso.

Fernando Velasco
Diretor de Comunicação
IASD Parque Cuiabá
13/02/2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Frequentar a Igreja


Michael Faraday, grande cientista britânico que fez várias descobertas importantes no campo do magnetismo, era um cristão sincero que achava mais importante assistir aos cultos de sua igreja do que assistir a qualquer reunião. Numa dessas “outras” reuniões, ele manteve o auditório boquiaberto com a demonstração das propriedades do ímã. Encerrou a sua palestra com uma expressão tão inédita, fascinante e impressionante, que por algum tempo o salão reverberou com entusiásticos aplausos.

Quando as palmas diminuíram, o Príncipe de Gales se pôs em pé e propôs em brinde a Faraday, mas o grande homem não estava mais ali para recebe-lo. Finalmente, um dos assistentes de Faraday levantou-se e explicou que o físico havia saído para um culto de oração numa pequena igreja (uma congregação que não contava com mais de 20 membros), onde Faraday era ancião.

Que exemplo de assiduidade às reuniões de oração!

Que testemunho em favor de Cristo!

Tem-se declarado que a saúde espiritual de uma igreja pode ser apuradamente avaliada com base na frequência de uma igreja aos cultos de oração. Se isso é verdade, igrejas com pouca assistência estão às portas da morte espiritual, e outras que já desistiram completamente dessas reuniões podem ter morrido.
O que você pode fazer, que posso eu fazer para despertar os cristãos desse desânimo mortal? Que podemos nós fazer para consolidar “o resto que estava para morrer”? Apocalipse 3:2.

Nosso verso de reflexão sugere que o maior motivo para a fiel assistência aos cultos da igreja é o fato de que o dia da volta de Cristo “está agora mais perto do que quando no principio cremos. Vai alta a noite e vem chegando o dia” Romanos 13:11 e 12. Os sinais dos tempos nos confirmam isso!

Em vista da proximidade da volta de Cristo e da admoestação para que sejamos fiéis na frequência à igreja, quão incoerente seria de nossa parte professar a crença no segundo advento enquanto nos descuidamos da assistência aos cultos!

Feliz sábado!

A Diretoria.